sábado, 3 de janeiro de 2009

Vida em Cuba

antes de lerem a postagem clicar no link, abaixo: http://www.salsa.com.br/index.php?option=com_content&task=category&sectionid=3&id=129&Itemid=105




''El consuelo de irene" ou "casa de la música, mostra
um cenário típico-comum na cidade de Havana, pois a cidade é cercada de casas de shows, aonde nestas casas, Cubanos fazem da dança sua maior força para liberdade de expressão!!!!
A casa de la Música é a casa de shows mais conhecida e popular de Cuba...
No cenário desta obra, o foco da pintura é registrado quando as duas personagens centrais, aparecem com expressões faciais significativas, distoando do resto das personagens que não possuem o rosto.
irene aparece consolando a figura central (yo) que é emoldurada, por um universo cheio de cor, de vida, e dança,cercada pela felicidade reprimida do povo cubano.


cubanos dançam muito, para liberarem toda repressão causada pela ditadura da Revolução cubana.


A figura de roxo, tem o consolo da cubana Irene dentro deste cenário de vida e de cor.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Exposição Coletiva Espaço Matarazzo (Presidente Prudente-SP) "Universo amadiano e outras histórias"








Juliana Scorza estudou pintura com o mestre Takeo Sawada, aonde aprendeu técnicas de pintura com aquarela. Retratava figuras de pessoas e paisagens, mas foi através da Bahia e do Universo de Jorge Amado que descobriu a sua Arte e posteriormente sua verdadeira vocação para pintura.Ao conhecer a Bahia no ano de 1996 e ler os livros de Jorge Amado, começou a pintar personagens retratados na obra do escritor baiano, além de ser inspirada por outras personalidades da cultura brasileira como o pintor Carybé, Di Cavalcanti e o compositor Dorival Caymmi. Em sua obra existe a fusão de personagens narrados por Jorge Amado e pessoas reais que passaram e passam pela vida de Juliana. A artista busca alimentar a imaginação em viagens por diferentes cantos, pesquisando o ser humano e conhecendo a alma de cada povo. Juliana diz que gente de várias partes do mundo se integram no seu universo . Como por exemplo, em um dos momentos vividos em Cuba com a amiga Irenne, retratado no cenário cubano da obra "Havana velha, yo y Irenne". E também da obra "casa de la música" ou "El consuelo de Irene" ,e "alegria nas muralhas do malécon".Gabriela cravo e canela, Dona flor, Vadinho, o pai de santo Jubiabá, Tieta do Agreste e Pedro bala aparecem perambulando nas telas pintadas de Juliana, numa ótica de realismo fantástico e pessoal.

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Vida em Cuba



Havana velha Yo y Irene", caminando por las calles de Habana vieja, mostra um cenário mais baiano do que Cubano, ou tão cubano quanto Baiano. Quando fiz, pintei a Bahia, mas as personagens que aparecem me fizeram lembrar Eu e minha amiga Cubana Irene, em um passeio em Havana velha. ( a figura da Cubana Irene, é de uma mulher esperta, para frente, experiente em qualquer assunto que se trata Cuba, não totalmente politizada,mas esperta na questão "sobrevivência" em um país aonde ainda muitas coisas são proíbidas . E irene conseguia sempre com muita classe, como a maioria dos cubanos sabem fazer. No quadro minha figura, é de uma pessoa perdida, com passos deslumbrados e sonhadores, desatenta em alguns momentos do passeio, e Irene caminha imponente mostrando a cidade de havana Velha. Dai ao ver a foto de cuba com irene , tenho um insight quando as 2 figuras da ponta acima do lado esquerdo do quadro surgem. ( muito do que faço existe a presença Junguiana do inconsciente coletivo).



Depois que fui a Cuba aprendi a gostar da Bahia de uma maneira diferente do que gostava antes.
( Bel Borba)

"Vida em Cuba"

Irene foi a maior companheira Cubana que uma Brasileira- Paulista de nascimento poderia ter no país de Cuba. A língua Espanhola e a língua Portuguesa viviam quase sempre na mesma sintonia, apesar das dificuldades de comunicação, o sentimento de interação, e a vontade de explorar a dor e o sentimento de incapacidade da atual situação, fizeram de Irene a minha melhor amiga! As experiencias que a Cubana adquiria, nem sempre eram divididas comigo, as vezes tinha um entendimento muitas vezes não entendido, mas forças internas permitiam essa compreensão!

Essa falha de comunicação movida com a total harmonia da dupla fizeram desta Figura Cubana, uma personagem pictórica, pitoresca de um universo de tinta óleo.....

Todos os momentos de alegria, de dor, são retratados no Universo "Vida em Cuba", das obras construídas por mim.....

domingo, 2 de novembro de 2008

Entendendo o teatro pânico de Fernando Arrabal




O teatro pânico nasceu em 1960.


Um teatro obssesivo, violento, erótico, macabro, cheio de ternura e quase infantil.( confusão, humor e terror, são elementos do teatro pânico). Qualquer problema não tem uma só solução, e sim infinitas. A inteligência pânica é capaz de afirmar 2 idéias contraditórias ao mesmo tempo, pois o tempo não é ordenado, o passado o presente e o futuro, a construção e destruição, o bem e o mal o feio e o bonito, estão em eufórica mistura. um pesadelo de morte que se instaura no palco num tempo e espaço fragmentados, serve de contraponto a cena de profundo lirismo dentro de situações absurdas e infantis. As personagens estão á procura de algo, e essa procura que permite que existam e se mantenham como personagesn. os planos que se superpoem no espaço cênico instauram nele uma co-existência de tempo e espaço.
Eis uma das procuras do teatro pânico, um continente capaz de guardar posições antagônicas sem cair na negação, cancelamento e contradição. No teatro pânico existe a abertura para qualquer possibilidade artística.
O herói de Arrabal é ambíguo, tirano e escravo, é bom, é cruel, inocento e culpado,vítima ou carrasco ao mesmo tempo. vive sempre as margens de um mundo ordenado que ele não compreende. Seu espaço, a terra de ninguém, sua condição á miséria. A maior ameaça que paira sobre ele vem do mundo exterior. expressa através da repressão brutal e anônima que surpreende seus valores anti-sociais, sua liberdade. a personagem feminina é mais lúcida que o homem, realizando com isso uma imediação entre o herói e o mundo opressor.
A mulher aparece sob a tríplice aspecto de mãe-criança, prostituta, plena de instintos e intuição, é escrava e déspota. Ela é a fonte de todas as possibilidades de iniciação do homem. e toda dramatização de arrabal vem do jogo das relaçoes entre os personagens e das múltiplas combinações que seus caracteres ambíguos permitem.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008



VAMOS FALAR DE HAMLET!!! Vamos falar de Hamlet!!!! Todos nós devemos falar de Hamlet, devemos conhecer Hamlet, que é a mais pura essência do homem....(JSC)Hoje estou aqui para falar de Hamlet!!! vamos brindar a existência de Hamlet(ZC)"tupi or not tupi", ( em uma visão antropofágica) "ser ou não ser"!!!Hamlet é carismático, Hamlet constrói a invenção do homem, , a instauração da personalidade, conforme hoje a conhecemos. Para Hamlet, o ser humano é um abismo, o vácuo que leva ao nada!!!será que no final Hamlet despoja de sua ironia???porque ao morrer deposita a sua confiança no valentão fórtimbrás..hamlet, é um personagem que transcede o papel de herói, vilão, decorre em grande parte da rejeição , da vontade da vingança...ninguém antes ou depois de shakespeare construiu tantos seres diferenciados, shakespeare cria maneiras diversa de representar o homem, cria maneiras de representar a mudança no ser humano.hamlet seria sahakespeare ou uma projeção!!!hamlet é o filho mais querido de shakespearehamlet é o único filho que shakespeare teve e que morreu aos 11 anos, em a596. 4 ou 5 anos antes do surgimento da versão final da tragédia de hamlet, na qual o pai de hamlet, shakespeare fazia o papel do fantasma do pai de hamlet!!!

será uma homenagem ao filho póstumo chamado hamlet, que shakespeare criou a história de hamlet??? mas, quem morre na história é o pai de hamlet, e este pai aparece como um fantasma para contar oque aconteceu para seu filho hamlet.. e quem conta a história é shakespeare o pai de hamlet que morreu!!! não é maravilhoso compreender , ou investigar uma situação real, contráditória,imaginária, uma auto-biografia distorcida como aos sonhos?? e tem outro porém, será que shakespeare existiu ou inventaram shakespeare????

juliana scorza cerávolo

A amor para Shakespeare será sempre uma força redentora


No final do período trágico, ele escreveu a história de antonio e cleopátra. É a tragédia de 2 criaturas cheia de defeitos, que gostariam, sem dúvida de ter o poder e que cometem graves erros políticos, por ambição. Quando agem com egoísmo se destroem , mas uma coisa os redime. O seu amor!!! marco antonio, está morto, cleópatra, julga que já não existe mais nada de notável sob a lua que nos visita....a picada da serpente e o caminho escolhido conscientemenete, é o ato que define que o amor, vale mais do que o império!!!!!foram 9 anos durante os quais shakespeare parece ter buscado os limites extremos , os atos decisivos de sua capacidade criadora. aos 44 anos , por alguma transformação daquela misteriosa química humana. ele abandona a forma trágica.. Escreve ainda algumas peças rotuladas de romance, de um modo geral seus enredos poderiam vir a ser trágicos, mas a partir de 1608, o clima é de perdão e de reconciliação. começa a escrever menos , e em 1613, vem a última peça, "A tempestade", depois disso Henrique VIII, em colaboração com Francis Beaumont, com todo panorama humano analisado e dentro do possível esclarecido, Shakespeare parece ter realmente querido deixar o teatro com uma visão global de seu mundo contemporâneo. mereceu o descanso, foi buscar logo depois , mudando de vez para sua cidade natal, onde morrera 3 anos depois.... esperamos que na hora de sua morte, alguém lhe tenha dito como horácio disse a hamlet: " boa noite, príncipe... que os anjos venham em coro embalar o sono".....
os temas políticos abordados nas peças históricas inglesas adquire uma nova perspectiva quando em Julio césar, pela primeira vez, ele cria personagens que em sua perfeita caracterização dramática trazem a própria essência de suas convições. Julio césar não é o personagem principal , mas o conflito é todo gerado nele. Por causa dele a peça investiga a possiblidade da existência de um assassino.